Crime

Golpistas do falso empréstimo são presos no Rio

Mandados de prisão são cumpridos em São Gonçalo, Niterói e Rio

Agentes da Polícia Civil atuam em diversos endereços
Agentes da Polícia Civil atuam em diversos endereços |  Foto: Arquivo/Pedro Conforte
 

Onze pessoas já foram presas, nesta terça-feira (6), em uma operação da Polícia Civil que visa acabar com uma organização criminosa acusada de diversos estelionatos ao redor do estado do Rio.

Investigadores da 38ª DP (Brás de Pina) buscam cumprir 16 mandados de prisão preventiva e 28 mandados de busca e apreensão em endereços como os complexos do Alemão, na Favela Nova Brasília, na Zona Norte do Rio, e do Salgueiro e em Neves, em São Gonçalo, além de Alcântara e também em Niterói, na Região Metropolitana.

Os alvos vêm sendo investigados há seis meses. Conforme a polícia, eles contraíam empréstimos fraudulentos em nome de suas vítimas, em grande parte idosos e pessoas de pouca instrução. A quadrilha movimentou cerca de R$ 6 milhões e fez 100 vítimas.

As vítimas eram contatadas sob a alegação de que havia valores residuais a receber do INSS, ou outros casos semelhantes. Essas pessoas compareciam ao escritório da quadrilha e forneciam dados que eram utilizados na abertura de contas digitais, que permaneciam sob o controle dos estelionatários. 

A partir disso, apontam as investigações, eram feitas diversas movimentações bancárias, que incluíam contratação de empréstimos.

Segundo a polícia, o grupo continuava em atividade mesmo depois de ter sido alvo de uma ação anterior, quando os agentes cumpriram busca e apreensão em um escritórios da empresa em um centro empresarial em Alcântara, no município de São Gonçalo. 

Na época, imagens de câmeras de segurança do edifício captaram várias autoras dos golpes deixando o local quando os policiais se aproximavam da edificação para cumprir as ordens judiciais. 

A ação desta terça iniciou por volta de  6h, e conta com o apoio de outras delegacias do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC) e do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI), além de policiais militares. São 100 agentes nas ruas. 

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